Almas e sonhos contidos, expostos pela ponta dos dedos para o deleite ou vertigem de quem o lê.
quinta-feira, 15 de julho de 2010
Letra/Música/Pensamento/Eloquência.
Temos que deixar de sermos tão ícones de sí e olharmos um pouco a diante de nós mesmos.
A FARTURA DOS MISERÁVEIS
Na barriga de vento
Com um buraco cavado a ar
A refeição é o intento
Do menino que já vai chegar
Olha a tempestade do medo
Chegando para os sofridos
Que olham para o céu anunciando
Que sonhos serão demolidos
Na ausência sem procedência
Na audiência sentenciada
Pelos homens amargos
A falta de ter foi condenada
Mastigado pela fome
Condenado pela desgraça
Presentemente ao seu lado
O caçador a procura da caça
Traqueia sem passagem de ar
Infame vida sem lar
Ele come a causa
Pra fome a cabeça enganar
Dor pra que ver tanta
No olhar de uma criança
O homem não quer ser
Ele só quer ter...esperança.
Por fim de minha insistência
Vou dizer com minha eloqüência
Dê-me Deus algo que me esqueça
Algo como a demência.
Minha autoria...comentem!!!
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é mano, mas uma das suas autorias e mais uma vez me surpreendendo.
ResponderExcluirnão vou fazer um livro aqui, como tu fez no meu. rs
mas que realmente merece, merece.
por fim parabéns, como um dos titulos tu sabes muito bem como ser eloquente! poesia foda! rs